VIAJEI CERTA VEZ BEM JUNTO A UM ANJO. 

PLAINAVA NO AR MACIO COM SUAVIDADE. 

SEU OLHAR, ARDENTE DE PAIXÃO SINCERA E PURA,

 NÃO PARAVA DE OLHAR PARA TUDO O QUE VIA,

 NÃO DEIXAVA DE ESCUTAR A TUDO O QUE OUVIA.

 ENTRETIA-SE COM CADA COR; 

CADA NUVEM FIGURAVA-LHE COMO ALGO NOBRE; 

CADA SINGULAR GESTO TINHA-LHE IMPORTÂNCIA; 

OUVIA AS PALAVRAS COM ATENÇÃO ESMERADA; 

NÃO HAVIA ROSTO QUE DESPREZASSE. 

PÁSSAROS, CORÇAS, CRIANÇAS, 

ESQUILOS, CAVALEIROS, AMANTES, FLORES, 

A LUA, O SOL, AS ESTRELAS... 

A TUDO FITAVA E PERCEBIA 

COM OUSADIA VIBRANTE.

 INTRIGADO COM TAL VORACIDADE DE ESPÍRITO, 

PERGUNTEI-LHE O QUE BUSCAVA.

 DISSE-ME: 

ALMEJO ARDENTEMENTE IR AO ENCONTRO DA SABEDORIA.