Amar a todos os que advêm
Também os de além
Com veias e artérias
De um coração em brasa
Seja ele um malfeitor
Que me houvesse odiado
Seja um tal benfeitor
Que me houvesse curado
Mais amor darei
Aos que amor me têm
Por eles rezarei
Por me quererem bem
Mas a todos amarei
Sem exceção de alguém
Pois feliz quererei
Daqui e de mais além
Para isso nasci
Tal é o meu viver
Para isso desperto
Para isso descanso
É certo não poder dizer
Malgrado esse meu querer
Que são muitos a recolher
A ágape do meu saber
Se há sentimento e medo
Limites de espaço e tempo
Interpondo-se a tal desejo
De dar o que tanto almejo
Mas se há quem dele ansiar
Algo em extremo saciar
Abro os braços e o olhar
Para nele esse adentrar
Eis o ar que respira
Minha alma singela
Fazer a vida bela
Aos que vêm a ela
Só o Senhor testemunha
Do que levo no peito
Meu feitor e minha vida
Que sonda meu abismo
"Quando verei Tua face enlevada, Senhor?
ResponderExcluirMeu coração está sedento de Ti
Tem saudade de Ti"